Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Challenge XXVIII


Crânio de cabra encontrado no Parque Natural do Douro Internacional, perto de Picote. Cada vista foi desenhada numa página do caderno. Fiz a composição com tudo junto para se perceber melhor a relação das vistas.

4 comentários:

Erica disse...

Uau!

zeta disse...

Uma composição completa cientificamente mas apta para ser lida pelo público em geral.Um dos objectivos exemplares.

Mário Linhares disse...

Fabulosos!!

velhadaldeia disse...

Obrigado a todos!
Olá, Zeta!
Tive muito gosto em conhecê-la ontem! Fantástica coincidência!
Aqui as minhas vistas da cabrinha não são verdadeiramente científicas porque falta-lhes o rigor das projecções ortogonais da geometria de Monge... os desenhos têm a deformação das perspectivas em que olhei para o crânio, a as medidas foram todas feitas a olhómetro.
Este tipo de registo é um desenho mais descontraído, feito para conhecer e não para comunicar. É o que fazemos muitas vezes no desenho de campo. Deixamo-nos encantar por um tema e desenhamo-lo porque sim, para nós, e não necessariamente porque queiramos explicar alguma coisa às outras pessoas.
Se a intenção fosse explicar rigorosamente como é um crâneo, por exemplo numa publicação científica ou didática, então o nível de rigor já teria de ser outro.
Claro que nos meus desenhos também há coisas que se podem aprender sobre a anatomia do bicho, mas numa ilustração científica a sério, não seriam permitidas as ambiguidades e inconsistências de escala e de proporção. Enfim, não se pode fazer ilustração científica sem espírito científico: há que ter objectividade e clareza! O que implicaria um trabalho muito mais sério e moroso.